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Tenho 32 anos, tenho 4 cães e 3 gatinhas, que vão ser os actores principais das minhas criações artisticas. Moro no campo mas pertinho da cidade, numa linda vivenda perdida no meio da natureza! Basta-me acordar, abrir a janela e impirar fundo, que o aroma do campo, a musica dos passarinhos e a beleza do verde me dão toda a inspiração necessária!
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*sábado, 12 de julho de 2008*
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Semana de luto....
Amigas, o pior dos cenários aconteceu. Na segunda feira, dia 7 de Julho (dia de aniversário da minha avózinha), pelas 11h da manhã fui contactada pelio enfermeiro responsável pela UCIM - cuidados intensivos - para visitar o hospital com alguma urgência.... Desatei num pranto, cheia de medo, e saí perguntando: -sr. Enfermeiro porque me chamam? Não me diga que o António morreu... Do outro lada um silêncio atroz.... -Não menina, mas venha com urgência, o dr. precisa falar consigo.
claro que não aguentámos em casa nem mais um minuto e eu e a avó saimos correndo, directas aos cuidados intensicvos do HSFX. Quando chegamos tinhamos o Dr. á espera.... Fomos encaminhadas para uma sala própria para noticias difíceis, de certeza preparada para anunciar mortes eminentes.... Claro que era essa a nossa sina..., O meu António tinhas piorado muito durante a noite, estavam á espera do seu ultimo suspiro, daí a urgência em avisar-me.... Gritei... berrei... chorei.... Porquê ele? porquê logo agora? Porquê tão rápido? Porquê? Porquê?
Ainda exitei se o deveria ver assim.. mas á medida que me questionava mais clara ficava a resposta: -claro que ele estava á minha espera, senão porque é que me haviam chamado a mim e não á mãe?
Enchi-me de coragem e fui, agarrei a minha avó pela mão e depois duma oração aproximámo-nos da sua cama, a numero 3...
Ali estava o meu amor.... praticamente morto, ligado a um sem numero de máquinas que lhe roubavam a vida ao mesmo tempo que emitiam os seus ultimos suinais vitais... inchado, amarelo.. muito inchado, olhos mortiços.... agarrei a mãozinha, primeiro com uma mão depois com as duas...a avó fez o mesmo e chamámos por ele: - António!
- António!
...E aí heis que o meu amor, fraquinho, se encheu de ultimas forças e abanou toda a cama, num esforço inimaginável de comunicação...tentou abrir os olhos e mexer as mãos... senti-te...senti-te com toda a minha força, com todo o meu amor disse: estou contigo, não tenhas medo, onde estiveres estarei contigo.... Acalmaste....acalmei....
sei que saímos lavadas em lagrimas com o peito rasgado de tanta dor.... e tu partiste....
Obrigada por teres esperado por nós... esse momento foi só nosso...só nosso e de mais ninguém!!!!Etiquetas: Partiste e levaste o meu coração
Às 19:22
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